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A velha contrabandista, Stanislaw Ponte Preta e Crônica Todo Dia

Foto do escritor: JordinoJordino

Atualizado: 27 de fev.

A velha contrabandista, Stanislaw Ponte Preta e Crônica Todo Dia

Tem um canal excelente no Youtube chamado Ciência Todo Dia, do simpático divulgador científico Pedro Loss. Por lá aprendi que o nosso cérebro recorre a “uma certa licença poética na hora de reconstruir os fatos do nosso passado”. Sabe o que também é bem poético, seu Loss? Essa sua explicação. Sério, eu adorei. 


Bom, mas este texto não é sobre um canal no YouTube com quase sete milhões de inscritos. O primeiro parágrafo é só um gancho para tratar de um assunto recorrente por aqui: a memória. Não sei como é isso para outros cronistas, mas a memória é uma das minhas principais matérias-primas. Conforme a explicação do simpático Loss, nosso cérebro pode criar memórias que jamais aconteceram, ou que não são exatamente como lembramos ser, isso porque ele não tem capacidade para armazenar 100% da informação. Ele guarda as partes mais importantes. 


Todo esse enredo é para explicar o título dessa crônica. Sim, eu tenho uma memória com a velha contrabandista. E meu cérebro, poeticamente, deve ter misturado essas lembranças com um monte de outras informações. Não me lembro bem se foi na terceira ou quarta série, muito menos o contexto, sei que escutei a leitura deste texto maravilhoso do Stanislaw Ponte Preta por minha professora. Guardei por muito tempo as palavras-chave: velha e lambreta. 


Após anos, quando comecei a me interessar um pouco mais por leitura, tive contato com o livro Dois Amigos e um Chato, do autor em questão. Lá pela página cinquenta, constava a referida crônica. Quando a li, meu cérebro, poeticamente, revelou que aquele enredo era familiar. Foi muito satisfatório.


E agora, escrevendo, poeticamente, meu cérebro parece sugerir que foi lá na terceira ou quarta série, durante a leitura desta crônica, que ouvi pela primeira vez a palavra alfândega. Poeticamente, eu até cheguei a perguntar para a professora o que era aquilo: al-fân-de-ga. 


E agora, dito isso, tenho minha justificativa para atestar que o cronista também pode ser um poeta se usar bem o recurso da memória. Concluo que o recurso poético do nosso cérebro é muito vantajoso para nós cronistas, tudo se torna mais tocante, sensível, bonito, intenso e sem isso teríamos apenas relatos. Poeticamente, desejo que seja assim, uma Crônica Todo Dia. 


Gostou dessa crônica? Se SIM, toque no coraçãozinho disponível aqui embaixo, no cantinho. Assim vou saber que você curtiu. Tem também um espaço pra você comentar. Fique à vontade, estamos em casa. Valeu :)

 

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Eu sou o Jordino, o escritor que administra este site. Aqui, compartilho reflexões que conectam literatura, filosofia e o dia a dia, sempre buscando provocar boas perguntas e momentos de pausa em meio à correria. Também estou no Youtube é só clicar no ícone abaixo.
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